12.5.21
HORA DO CONTO de Professora Casimira Faria
Hora do conto
Para quem acredita em sonho e magia...
A bruma adensava-se, enquanto ele avançava pelo bosque. As árvores erguiam-se como sentinelas vigilantes. Os seus ramos elevavam-se sobre ele e filtravam os derradeiros vestígios de luz.
Caminhava há dias, sem destino certo, sem rumo, cada vez mais cansado e faminto. Ao entrar naquele bosque, uma sensação de paz abatera-se sobre ele. Sentia que pisava solo sagrado, que o caminho de folhas mortas que pisava lhe estava destinado. A neblina escorria como dedos fantasmagóricos por entre as formas esboçadas dos troncos de árvore, espalhando-se sobre a terra acastanhada como manto protetor.
Ergueu os olhos para as derradeiras folhas castanhas agarradas aos seus ramos, petrificadas pelo medo de se juntarem às suas irmãs que atapetavam o solo.
Exausto, encostou-se ao tronco de uma árvore e sentiu-se entrar num mundo paralelo, feito de algodão e silêncio. Deixou-se escorregar para um sono profundo e a paz do bosque envolveu-o num véu de alívio e conforto.
Não soube quanto tempo ficou assim, embalado pela brisa rumorejante e pela frescura dos dedos da neblina que lhe acariciavam o rosto.
Quando abriu os olhos, com a sensação de que dormia há séculos, sentiu uma mão doce e quente na testa, como um afago. Ajoelhada a seu lado estava ela, a princesa dos seus sonhos, aquela que lhe falava quando dormia, que lhe cantava canções, lhe dava a mão, que o acalentava, quando ferido das batalhas precisava de conforto e aconchego.
- Onde estou?- perguntou ele.
- Não sabes? Estiveste aqui tantas vezes!
E ele soube que ela falava verdade. Que aquele era o lugar onde se refugiava quando sonhava, o círculo sagrado de árvores onde repousava sempre que a dor da ausência era mais forte.
- Quem és?- perguntou ele, ainda incrédulo.
Ela olhou-o com aquele seu sorriso doce, com os seus olhos sábios e misteriosos, e abanou simplesmente a cabeça, como se não precisasse de responder.
E mais uma vez ele soube que não precisava de resposta, que a tinha dentro de si desde tempos imemoriais.
- Esperava-te- disse ela- porque demoraste tanto?
Mas não esperou a resposta. Baixou a cabeça e beijou-o ternamente.
E ele soube de novo que aquele era o lugar, que aquela era a mulher. Que não precisava mais de sonhar.
Casimira Faria
10.5.21
Dia da Europa na BE da Correeira
Durante a semana passada, na BE da Correeira, os alunos desenvolveram diversas atividades no âmbito do Dia da Europa.
Conta-nos uma história - o menino que queria mudar o mundo- 2.º A Vale Pedras.
Os alunos do 2.º A, de Vale Pedras da prof.ª Marta Cunha, com a colaboração da prof.ª bibliotecária Soraia Ferreira, vão participar no concurso Conta-nos uma História. Esta iniciativa implica a conceção e o desenvolvimento de recursos digitais.
Os alunos vão concorrer, no formato áudio e vídeo, com uma história de sua autoria intitulada "O menino que queria mudar o mundo".
Boa sorte!
7.5.21
6.5.21
3.5.21
Música dia da Mãe Sala 1 Vale Pedras
As crianças da ed. Ângela Pereira, da sala 1 do JI de Vale Pedras, ofereceram às suas mães uma linda canção.
1.5.21
30.4.21
29.4.21
28.4.21
27.4.21
26.4.21
Arte à solta na BE da Correeira
História da vida do pintor Pablo Picasso contada pela coleção "Crianças Famosas - de Tony Hart", que nos apresenta a infância de Picasso, com descrições cheias de vida, aos jovens leitores dos nossos dias.
Após conhecer a história de vida do pintor desenvolveu-se a seguinte atividade: "Lança-te na Arte com Picasso", em que cada aluno lançava um dado em cinco lançamentos e desenhava a forma correspondente ao resultado do dado até completar a sua "obra à Picasso".
O resultado final foi bem divertido e encontra-se em exposição na nossa biblioteca.
23.4.21
Miúdos a Votos - 3.ºB da EB1/JI de Vale Pedras
Hoje foi mais um dia de campanha eleitoral. Os miúdos do 3.ºB apelaram ao voto ao seu livro "A girafa que comia estrela".
Num exercício ímpar de cidadania, foi valorizado o ato de votar.
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